Blog

A importância da contabilidade nas empresas no Século XXI

História e Teoria da Contabilidade

Assim como as mudanças ocorrem com o passar dos anos, a Contabilidade também vem sendo modificada desde os tempos mais antigos com a finalidade de suprir uma necessidade temporal de organização e controlar informações e atividade incorridas em determinados espaços de tempo.

Há registro da história da Contabilidade desde 4.000 a.C, nesses registros pode-se notar uma forma de controle do patrimônio, sem escritas formais, moedas e nem mesmo números, e mesmo assim durante a contagem de rebanho os homens faziam o controle.

Apesar de conter registros do uso da contabilidade no princípio da civilização, o mesmo só foi notório a partir do século XV. (Ribeiro Filho, 2009).

Coelho e Lins (2010) relata, “é com o Renascimento que a Contabilidade assume um caráter científico, desenvolvendo-se de forma mais ordenada e em grande proporção, assumindo assim um período de maior estudo sistemático e organizado da Contabilidade”, originando a formulação de teses, conceitos e teorias.

Sá (2010, p.46) descreve a Contabilidade como “a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia funcional das células sociais”.

A contabilidade moderna se originou no norte da Itália, provavelmente em meados dos séculos XII e XIV. Foram datados dessa época diversos registros relacionados aos constatados na Contabilidade moderna. Aplica ao Frei Luca Pacioli a concepção dessa ciência, no século XV, embora, ele apenas tenha exposto o método conhecido como o das partidas dobradas. (ABREU, 2006, p.2).

Pode-se definir também que a História da Contabilidade seria a ciência que estuda o registro dos fatos e atos econômicos e administrativos, no Brasil quando D. João VI definiu a obrigatoriedade do sistema das partidas dobradas para as devidas prestações de conta do Brasil á metrópole, processo que já era adotado em Portugal.

Segundo Coelho (2010):

O fato é que o século XX viu aflorar uma serie de avanços contábeis relevantes. Isso se deve ao fato de que, sendo a contabilidade uma ciência social, ela efetivamente acompanha o desenvolvimento da sociedade, pois é a ela, que se dará o retorno que se espera da contabilidade como ciência. (COELHO 2010, p.132).

Um grande marco foi o Código Comercial Brasileiro que regulamentou o sistema de escrituração contábil. Quando o aspecto for de um conjunto define-se ser contábil (FRANCO, 1950 apud SÁ, Lopes de 1997, p.155) “Esses elementos, considerados como um todo, o patrimônio, e à disposição de uma entidade econômico-administrativa, a azienda, são objeto exclusivo de uma ciência, que é a Contabilidade”.

De certa forma, nota-se que a contabilidade sempre esteve presente na história da humanidade como um todo, não apenas como uma forma de controlar seus bens, mas também uma ferramenta necessária dentro da organização da sociedade.

Com o passar dos anos as transformações na Contabilidade mostra-se cada vez mais essencial no desenvolvimento e crescimento social. Com o desenvolvimento do mercado mundial, a necessidade de organizar uma sociedade era de extrema importância para sua evolução, encontrar formas de registrar e controlar um patrimônio auxilia na continuidade e sucesso da humanidade.

Assim desde os primórdios da civilização, que a finalidade principal da Contabilidade é acompanhar as atividades realizadas pelas pessoas, na acepção necessária de controlar o desempenho de seus patrimônios, na função fundamental de produção e comparação dos resultados alcançados entre períodos instituídos.

Esse foi o primeiro momento da contabilidade dentre as civilizações pelo mundo, sempre na busca pelo conhecimento do controle de seu patrimônio ou o que se entendia dele. (HENDRIKSEN, VAN BREDA, 1999).

O crescimento social do ser humano permitiu a evolução dos registros de sua riqueza. A técnica das partidas dobradas, mundialmente aceito, se consolidou na idade média, para auxiliar cada vez mais nos lançamentos.

Desta forma iniciou-se ao homem a contabilidade. Seu dever é continuar a ciência que encontrou entre as pesquisas e os sistemas as inúmeras formas de administrar e controlar suas riquezas e patrimônios, podem assim trazer inúmeros benéficos aos seus usuários para ter o devido controle e buscar veridicidade das informações fornecidas.

A VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL NAS EMPRESAS

Para o desenvolvimento da empresa e necessário que haja uma separação eficaz de departamentos. O departamento contábil assim como as demais áreas possui ferramentas primordiais para o inicio de suas atividades. É notável que para o avanço dos negócios a gestão da apuração dos lucros e controle dos custos torna-se indispensável, a contabilidade gerencial demonstram conter todas essas características que por sua vez auxilia no diagnóstico e orienta na tomada das decisões.

Pode ser considerada como um sistema de informação, destinado a auxiliar seus usuários no processo de tomada de decisões, por tratar-se de diferentes formas os custos das empresas visando à redução das despesas, com o aumento da lucratividade.

A Contabilidade Gerencial está atribuída a várias técnicas e procedimentos contábeis úteis ao gerenciamento, no qual tem como objetivo facilitar o planejamento, controle e avaliar o desempenho da organização, para assegurar o uso apropriado de seus recursos. De modo geral, todo o procedimento, técnica e informação realizadas para que a direção as utilize nas tomadas de decisões entre alternativas de conflito, recai na contabilidade gerencial.

Assim podem ser citados inúmeros benefícios oferecidos aos empresários ao adotar uma contabilidade gerencial em seu negócio, tais como no auxílio nas tomadas de decisões estratégicas, planejamento e fixação de um alvo e atingi-lo, controle de produção, custos, desperdícios, previsões financeiras e assim diagnosticar o lucro da empresa.

Neste sentido:

O processo contábil atual demanda sistemas eficientes, capazes de fornecer informações financeiras e não-financeiras oportunas e precisas, de modo a facilitar a coordenação e motivação das diversas atividades realizadas pelos componentes humanos que formam a organização.
Daí surge à atividade conhecida como contabilidade gerencial, sendo essa o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar as informações sobre os eventos econômicos, para os gestores. (GARRISON; NOREEN; BREWER, 2007; JOHNSON; KAPLAN, 1996).

É vital por ser um processo formal de procedimentos utilizados pelos gestores para alterar ou manter as atividades organizacionais, configurando como importante ferramenta para a profissionalização da organização. (JOSÉ, 2011, p. 111)

Johnson e Kaplan (1996) avançam um pouco mais e conceituam que o sistema de contabilidade gerencial funciona como um elo de comunicação vital e bidirecional entre aqueles que compõem a entidade. Mostrando se Bidirecional por ser tanto um instrumento de difusão das metas e objetivos organizacionais fixados pelos quadros superiores, quanto o canal pelo qual as informações sobre o rendimento da produção e desempenho da firma, de uma maneira geral, são comunicados para os níveis superiores de gerência. A Contabilidade Gerencial é essencial na estrutura econômica da organização.

Dessa forma, segundo Marion (2008):

A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando- os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (Marion 2008, p.23).

Assim a Contabilidade se aprimorou, desenvolvendo algumas novas ferramentas desta maneira oferecendo o devido suporte à gestão das empresas, procurando revolucionar no mercado a fim de apresentar elementos mais claros e precisos.

AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBEIS NA ATUALIDADE

Em todos os casos nota-se que para obter sucesso em um negócio as empresas precisa investir em ferramentas que lhe trará demonstrações de seu rendimento ou de suas obrigações melhorando o resultado, para assim proceder com devidas decisões em base das informações regidas pelas ferramentas da Contabilidade.

Entre inúmeras vantagens que se possa obter nas escolhas de algumas ferramentas poderíamos citar as que mais se destacam como auxílio para os empreendedores.
São elas: o Fluxo de Caixa, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e, o Balanço Patrimonial (BP) será ela que ira permitir visualizar a situação do empreendimento de forma mais clara, facilitando e enfrentando futuros problemas.

Fluxo de Caixa

O Fluxo de Caixa aponta às atividades desenvolvidas por meio das entradas e saídas de caixa, visando alcançar informações mais precisas para assim ter uma gestão de qualidade, tendo em vista que se habitualmente for acompanhado reduz a margem de futuros erros, deste modo corrigindo em tempo hábil, eventuais medidas corretivas.

São as mudanças ou alterações que poderá influenciar diretamente no fluxo de caixa a gestão dessa ferramenta poderá tornar cada vez, mas propício o seu negócio. Marion (2009) relata que, “o Fluxo de Caixa ajudará a indicar a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, e ainda, o resultado do fluxo financeiro”.

As informações citada tem como atributo evidenciar todas ou qualquer tipo de transação que, por sua vez, movimenta o caixa, podendo assim ser uma característica contestável. O registro de movimentações de caixa é muito dinâmico; a demonstração de fluxo de caixa, tal quais as demais demonstrações, é estática, ou seja, reflete um determinado momento ou, mais propriamente dizendo, um determinado saldo disponível e reportado (SOARES, 2010).

Os elementos sobre os fluxos de caixa de uma empresa são benéficos para proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras um apoio para avaliar a competência da empresa em gerar caixa e valores equivalentes ao caixa e às necessidades da empresa para aproveitar esses fluxos.

O Fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras (entradas e saídas de valores) de um dado período, pode ser diário, semanal, mensal etc., é composto por dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas a receber, de vendas, de despesas, de saldos de aplicações e de todos os demais elementos que representem as movimentações de recursos financeiros da empresa (SEBRAE, 2008).

Por meio do Fluxo de caixa, presume-se uma visão antecipada das necessidades para atender pagamentos das obrigações que a empresa costuma adquirir, podendo delinear com antecedência os futuros problemas que venham a surgir ao decorrer das operações.

“É importante ressaltar que o caixa é o centro dos resultados, para tomada de decisões financeiras, e representa a ‘disponibilidade imediata’ ou seja, é diferente do ‘resultado econômico contábil”. (SILVA, 2005, p. 11)

Assim para que o Fluxo de caixa seja adequado, a alguns requisitos a serem implantados como, a organização estrutural e funcional das empresas com demarcações clara dos níveis de obrigação de cada área, calendário de entrega dos dados periodicamente das entras e saídas do caixa, criação de manual de operações financeiras, relatórios e demonstrativos do faturamento e comprometimento, atenção e responsabilidade pelo trabalho proposto.

Uma vez realizada essa ferramenta, isto é, preparado o fluxo de caixa planejado, para decorrência de exemplo um instrumento mensal, o gestor precisará voltar sua atenção para os valores que se apresentará no fluxo, analisando se existirão períodos de falta de caixa, por quanto tempo se prolongará e, naturalmente qual providencia a ser tomar. Até mesmo, em possíveis saldos em excesso, por algum determinado período, o gestor terá que providenciar alternativas para que esses valores ocasionem rendimentos, ou seja,evitar que o dinheiro esteja parado no caixa da empresa.

Demonstrações do Resultado do Exercício DRE

A demonstração do resultado do exercício são resumos das operações financeiras da empresa em um determinado período de tempo (normalmente considerasse o calendário de Um ano), para evidenciar se a empresa teve lucro ou prejuízo, Consiste também nas operações que apresenta a origem de resultados através da comparação entre receitas, despesas e custos, apurados segundo o princípio contábil do regime de competência, fornecendo informações relevantes e verídicas para a tomada de decisões.

O DRE, especificamente, relata as informações de geração de riqueza do negócio, mostrando para os gestores elementos importantes que auxiliará nas possíveis necessidades de mudanças ou o que poderá se mantiver, por se tratar de um relatório bastante detalhado e que envolve relatórios precisos.
A demonstração de resultados do exercício visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para contas do patrimônio Líquido. (ASSAF NETO, 2007, p. 84)

Classificam-se as receitas da empresa como o dinheiro que a mesma recebe ou tem direito a receber, originário das operações da mesma, as despesas são os gastos, devidos ou desembolsado, necessários ao desenvolvimento de suas operações.

Atualmente no Brasil a DRE precisa ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de Competência da empresa. Devido às normas do Manual de Contabilidade Empresarial.
“As receitas e as despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento”. O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais. (CFC, 2008, p. 36)

A DRE para contabilidade pode ter como objetivo de atender a legislação e a finalidade gerencial para ajudar evidenciar a realidade da empresa.

Devem-se no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:

- Receitas;
- Custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
- Lucro bruto;
- Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
- Parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial;
- Resultado antes das receitas e despesas financeiras
- Despesas e receitas financeiras;
- Resultado antes dos tributos sobre o lucro;
- Despesa com tributos sobre o lucro;
- Resultado líquido das operações continuadas;
- Valor líquido dos seguintes itens:
- Resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
- Resultado após os tributos decorrente da mensuração do valor justo menos despesas de venda, ou da baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituía unidade operacional descontinuada
- Resultado líquido do período. (Brasil, 2010, p. 607)

A Construção da DRE pode variar de uma empresa para outra, para fins de atender às necessidades gerenciais de cada um, que mudará conforme a atividade e o porte da empresa. Contudo, deve-se sempre observar as regras para sua confecção especificadas pela Lei nº. 6.404/76.
Segundo a FIPECAFI (2000), “a Demonstração do Resultado do Exercício fornece os dados básicos da formação do resultado (lucro ou prejuízo) do exercício”.

A demonstração de resultados do exercício visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para contas do patrimônio Líquido. (ASSAF NETO, 2007, p. 84)

Então nota-se que a DRE e outras demonstrações contábeis é um auxílio de extrema importância para analisar a vida financeira da empresa. Por se tratar de um informativo detalhado, a DRE trás aos administradores importantes fatores que irão ajudar na tomada de decisão. Sem essas informações fornecidas pela DRE o administrador terá dificuldade e não será capaz de avaliar a realidade da empresa.

Assim como qualquer outra ferramenta a DRE não trabalha sozinha ela engloba um conjunto de demonstrações que tem por sua vez auxiliar uma a outra para que trabalhem em conjunto e obter sucesso nas decisões finais, uma boa gestão saberá manusear essa ferramenta, retendo a sua melhor informação.

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial junto a Demonstração do Resultado do Exercício é considerado como a demonstração financeira mais importante de toda empresa. Com a análise dele é possível entender toda a configuração patrimonial de uma entidade.

A palavra balanço remete a equilíbrio visto que, tal como em uma balança, o lado do ativo e o lado do passivo devem ser iguais refletindo uma situação de equilíbrio do patrimônio de uma entidade. (RIBEIRO, 1999).

As empresas utilizam o balanço patrimonial como uns dos principais relatórios contábeis e são elaboradas de acordo com a legislação apropriada, seguindo os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade específicas.

Ele evidencia todas as informações resultantes de todas as transações da empresa ate a data em que o balanço for levantado, sendo assim a representação estática do patrimônio.

Para auxiliar a análise e sua interpretação o Balanço Patrimonial é constituído por um conjunto de Contas. O Plano de Contas é formado por contas, diretrizes e normas que classifica de forma direta o grupo de contas do Balanço Patrimonial. Desta forma cada empresa irá organiza o seu plano conforme suas atividades e a complexidade de suas operações.

Segundo Dias (2003, p.17), “É importante que as contas do balanço patrimonial sejam classificadas de forma ordenada e uniforme para que os usuários consigam uma melhor visualização da situação patrimonial e financeira”.

Conforme as exigências da NBC T 16.6 (CFC, 2008), o Balanço Patrimonial está composto em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, e seu ideal é evidenciar qualitativa e quantitativamente a circunstâncias do patrimônio da entidade pública.

Dentro dessa visão, o Ativo representa todas as aplicações de recursos dentro da empresa. Enquanto o Passivo representa todas as origens (fontes) de recursos que entraram na empresa. As origens de recursos evidenciadas no Passivo são de dois tipos: próprios e recursos de terceiros. (PADOVEZE, 2004, p. 35).

Para o Ativo abrange as disponibilidades, sobre os direitos e bens que poderá originar benefícios econômicos, já o Passivo envolve as obrigações, as contingências e as provisões e por fim o Patrimônio Líquido caracteriza a diferença entre o Ativo e o Passivo.

No Patrimônio Líquido é preciso demonstrar o resultado do exercício separado dos resultados acumulados de exercícios anteriores.

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade (CFC, Resolução nº1. 121/08, p.14).

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cujas 51 (cinquenta e uma) liquidações se espera que resultem em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos (CFC, Resolução nº 1.121/08, p. 14).

Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos (CFC, Resolução nº 1.121/08, p. 14).

Tanto o Ativo quanto o Passivo são classificados em circulante e não circulante, o Ativo Circulante retrata o dinheiro, que são os itens líquidos e é agrupado com outros itens que é transformado em dinheiro, ou seja, referem-se todos os bens e direitos da empresa, que podem estar a sua disponibilidade financeira no momento do balanço.

O Ativo não Circulante é o ativo de menor liquidez (que converte em dinheiro mais lentamente) que o circulante, isto é, evidencia todos os bens e direitos, que poderá ser movimentados em longo prazo.

O Passivo Circulante são obrigações que geralmente serão pagas dentro de um ano, já o Passivo não Circulante são aquelas obrigações da empresa que serão liquidadas com prazo maior há um ano.

BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
Ativo
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
Passivo
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante

Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas de Capital
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízo Acumulado
Fonte: Livro Manual de Contabilidade Societária (IUDÍCIBUS et al 2010).

Como o Passivo não Circulante é instrumento de análise financeira, é possível identificar os pontos críticos e permitir, de imediato, delinear as prioridades para estratégias futuras.
“O Balanço Patrimonial é uma demonstração sintética dos componentes patrimoniais, e nisso ele se distingue do inventário, que é uma descrição analítica e específica desses mesmos componentes.” (FRANCO, 2006, p. 141)

O balanço patrimonial é, portanto, imprescindível para qual quer empresas, do mesmo modo como as outras demonstrações financeiras, sendo ela obrigatória ou não obrigatória. Desta forma o balanço é um pouco mais relevante do que as outras demonstrações, sendo inclusive a base para a confecção destas.

“O Balanço apresenta a posição patrimonial e financeira de uma empresa em dado momento.” (ASSAF NETO, 2007, p. 67)

Então de uma forma resumida o Balanço irá demonstrar toda estrutura patrimonial de uma organização facilitando a compreensão da saúde financeira da empresa.

Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br

J&J Contabilidade e Assessoria - Todos os direitos reservados Mafraweb